Plantio de plantas estabelecidas - parte 2 - aquisição dos insumos

A terra é comercializada em sacos de diferentes volumes.
Deve ser de boa qualidade, isenta de pragas e doenças, obtida com um fornecedor idôneo.
O mesmo cuidado deve ser destinado aos outros insumos de plantio, como compostos orgânicos, areia e corretivos, cujas proporções variam com as necessidades da planta escolhida.
Húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de osso, estercos, bokashi são alguns compostos orgânicos.
São fonte de nutrientes e microrganismos que ajudam na liberação dos minerais do solo, além de contribuir com a drenagem, aeração e retenção de água.
A areia tem função de melhorar a textura dos solos, tornando-os aerados, evitando a compactação, facilitando a drenagem e permitindo as trocas gasosas necessárias às raízes, pois... as raízes respiram!! A escolha deve ser pela granulometria média.
Os corretivos, mais comumente os calcários, são adicionados ao solo para corrigir sua acidez, a chamada calagem.
Em solos ácidos, como a maioria dos solos brasileiros, os nutrientes estão presos às partículas de solo, indisponíveis para as plantas.
A calagem libera os nutrientes para a solução do solo, onde são absorvidos pelas raízes.
Também reduz a quantidade de alumínio, possibilitando que as raízes cresçam em maior volume e, ademais, fornece cálcio, um nutriente importante para as plantas.
Adubos químicos, em geral, não são necessários no plantio, pois a matéria orgânica fornece os nutrientes para o início do desenvolvimento das plantas.
Porém, os adubos de liberação lenta podem ser usados, poupam tarefas posteriores. Uma vez que o adubo é liberado ao longo de meses, as adubações de manutenção poderão ser adiadas.
Por fim, substratos específicos para cada tipo de planta, que substituem emprego da terra e de todos os outros insumos também são encontrados no mercado.