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  • Plantio de plantas estabelecidas - parte 3 - o plantio

    Manejos

    Os vasos ou as covas devem acomodar o torrão com folga, para as raízes se desenvolverem.
    De maneira geral, as covas devem ser de 2 a 3 vezes maiores em diâmetro e profundidade que o torrão.
    Muita atenção deve ser dada ao preparo da terra que vai ser utilizado no plantio, pois a planta vai se estabelecer nela.
    A terra usada no plantio pode ser aquela que foi removida da cova, ou a que foi comprada.
    Deixe-a ao lado da cova, externamente, e incorpore muito bem ao calcário, que dependendo do tipo, precisará de cerca de 30 dias para reagir, recebendo água.
    O correto seria fazer a recomendação da calagem baseada na análise de solo, feita em laboratório, que leva em conta a composição de cada solo.
    Porém, nem sempre isso é possível... genericamente, uma cova de 0,6 x 0,6 x 0,6 m recebe, em média, 1 kg de calcário.
    Concluído o tempo de reação da calagem, acrescente os compostos orgânicos, a areia e o adubo de liberação lenta, se for utilizado.
    A proporção entre terra e os insumos varia de acordo com a planta escolhida. Plantas que necessitam de solos mais drenantes requerem maior quantidade de areia.
    Também de maneira genérica, a recomendação de adubos orgânicos para covas de 0,6 x 0,6 x 0,6m é de 10 a 20 l de esterco de curral ou compostos/cova ou 3 a 5 l de esterco de galinha ou tortas/cova. O uso do bokashi será tratado em um post específico.
    Meça a altura do torrão, vá preenchendo a cova com a terra preparada, compactando-a, até que o espaço que falta seja a altura do torrão. Muitos jardineiros usam o cabo da enxada como guia, marcam a altura do torrão no cabo da ferramenta, e usam essa marcação para verificar se já preencheram a cova com terra suficiente.
    Molhe bem a planta para que o torrão permaneça coeso e desgrude com mais facilidade do recipiente onde está.
    Aí a planta já poderá ser acomodada na cova e duas coisas são importantíssimas:
    • O colo, que é a região onde termina o caule e começam as raízes, nunca deve ser soterrado, ele deve estar sempre na linha do solo. Essa região de transição entre tronco e raízes é bastante sensível, transformar o tronco em raiz altera sua fisiologia, submete a planta a agressões como altas temperaturas do solo nos dias quentes e presença de patógenos, que invariavelmente levam a planta à morte. Exceção para algumas plantas capazes de emitir raízes adventícias nos troncos, como as palmeiras.
    • O torrão deve permanecer inteiro, as raízes que absorvem a água e nutrientes são fininhas e muito delicadas, a quebra do torrão vai rompê-las e a capacidade de absorção da nova planta estará comprometida. Se a planta estiver em saco plástico ou vaso de produtor, corte e retire o fundo, posicione a planta no centro da cova e corte o saco lateralmente, de baixo para cima. Se o torrão estiver na estopa, apenas coloque a planta no centro da cova e desprenda a estopa. E se a planta for envasada, bata na lateral e no fundo para soltar a terra do vaso, inverta a planta, segurando-a pela superfície da terra para a retirada do vaso, e recoloque-a na posição correta do plantio.
    Preencha os espaços ao redor do torrão, e se houver necessidade de colocar um tutor para amarrar à planta, esse é o momento.
    Continue compactando até alcançar o nível do torrão. Não podem restar espaços de ar na cova.
    Regue abundantemente.
    Boa sorte, tudo vai dar certo!!

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